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Introdução ao Roteiro

Com Antonio Navarro & Zu Escobar

A criação de uma boa história tem como base conceitos que nos foram apresentados por Aristóteles em seu tratado das artes chamado Poética (335ªa.C.) Mas a partir de 1977 teóricos americanos deram início a um universo de paradigmas e ‘fórmulas’ para se criar uma história que seja eficiente e cumpra a sua função principal: divertir enquanto nos afeta profundamente.  Vamos apresentar um mapa simplificado para o desenvolvimento de narrativas sólidas e consistentes. A partir desse mapa, o participante terá visão mais analítica sobre os filmes que tiver contato.

 

O conteúdo:

  • O protagonista: através de seus olhos a audiência irá vivenciar a história;

  • O arco transformacional: o protagonista deve crescer, mudar e evoluir durante a história. Ao final, ele não é mais a mesma pessoa que conhecemos no início;

  • Estrutura em 3 atos e os pontos de virada: a importância das “viradas” no roteiro conduzindo a história do primeiro ato (início/apresentação) para o segundo (conflitos/confronto) e desse para o terceiro (clímax/resolução);

  • Incidente incitante: o evento que desequilibra o mundo do protagonista e dá início ao “problema” que deverá ser resolvido;

  • Métrica e polaridade das cenas: para manter o interesse do público, cada cena deve iniciar com carga emocional positiva ou negativa e encerrar com uma carga contraria;

  • A importância do conflito em cada cena; De quem é a cena?

  • Ponto central: Perto do meio da história, um ou mais eventos geram no protagonista o processo que inicia a “liberação” ou “tomada de consciência” até a conclusão;

  • Desobedecendo as regras;

  • Ferramentas de storytelling;

  • Formatação de roteiro.

  • Filmes que serão abordados na oficina: Tubarão (Steven Spielberg); Star Wars IV – Uma Nova Esperança (1977, George Lucas); Thelma & Louise (Ridley Scott); Casablanca (Michael Curtiz) e Argo (Ben Affleck)

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